Conheça algumas da principais castas e seus fenomenais resultados nos melhores vinhos do mundo...
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Matéria Prima do vinho
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segunda-feira, 25 de março de 2013
Encontro do Sommelier
Sétimo encontro do Sommelier ...
Aconteceu dia 24/03 realizado pela Grand Cru o sétimo encontro do Sommelier no Grande Hotel do Senac-Águas de São Pedro.
Reuniu profissionais da área do vinho de todo o Brasil, para provar vinhos do Novo e Velho mundo,com novidades para restaurantes e consumidor final.
As Vinícolas que compareceram e seus produtores foram :

Santa Rita-Chile
Marquis de Bourdeaux-França
Domeco D Jarauta- Espanha
Garofoli- Itália
Doña Paula-Argentina
Degustamos os seus ícones e demos notas,além de bater um bom papo com os produtores e a troca de experiências entre os profissionais da aréa,em uma degustação que levou dois dias e valeu muito a pena
A Degustação começou no domingo e terminou na segunda com apresentação de 6 vinícolas e dando a oportunidade para se conhecer, rótulos do Novo Mundo e do Velho Mundo,desde os mais simples até os mais complexos de vários estilos .
Decidi colocar alguns dos rótulos que me chamaram atenção neste post e dividir um pedacinho desta experiência que profissionalmente só tem à acrescentar...
Leyda Single Vineyard Neblina Riesling 2010-Chile:
Sua cor: Amarelo palha com tons esverdeados.
O aroma não podia ser mais tipico de um riesling,muito petróleo e mineralidade.
Na boca ele se apresenta fresco e como o nariz já propunha, é mineral,um amargor e acidez bem agradável,ótima opção para carta de vinhos em um restaurante que propõe pratos com frutos do mar e peixes .
Marquis de Bordeaux 2010-França
Esta linha vem com uma proposta do verdadeiro "bom, bonito e barato" um bordeaux de Saint Emilion com ótimo preço,esta muito equilibrado e não é um vinho excepcional,porém esta muito honesto,um vinho com boa doçura e estrutura,tem corpo médio,taninos elegantes e por ter filtração tangencial (Tecnologia de filtração respeitosa das qualidades organolépticas e estruturais do produto, económica e, com capacidade de filtração de grandes volumes diários) mantém aromas muito fortes e agradáveis.Com certeza de todos os Bordeaux que eu conheço este é o de melhor custo beneficio.
Domeco de Jarauta 2007-Espanha
Surpreendente este tempranillo de Rioja,de uma vinícola boutique na Espanha,este vinho apaixonou, taninos maduros com frutas bem vivas,aromas tostados ele passa 2 anos em barrica e 3 anos em garrafa.Este vinho é um verdadeiro equilíbrio entre potência e elegância.
Garofoli Grosso Agotano Conero DOCG-Riserva 2008-Itália
Com envelhecimento de 18 meses em barricas de carvalho e 12 meses em garrafa,é um vinho surpreendente,me encantou provar um Montepulciano de Marche,ele mostra ótima acidez e equilíbrio com uma complexidade animal de couro em seu aroma.
Na boca é um vinho altamente gastronômico e bem estruturado,com qualidade de um Super Toscano,mas com a metade do preço.
Doña Paula Selección de Bodega Malbec 2007-Argentina
Dos nossos hermanos Argentinos,vem um vinho de tipicidade e ótima estrutura,eu particularmente adoro Malbecs Argentinos bem feitos,acho inclusive que do novo mundo é com certeza umas das uvas mais expressivas que eu conheço.Este vinho tem um corpo redondo,tanino firme e apesar dos 18 meses de carvalho ele se apresenta elegante sem ser pesado,claro que deve-se decantar,pois se torna aromático e surpreendente depois de meia hora de decanter.
Cor violeta e o aroma de frutas do bosque ,cereja negra e especiarias.
Santa Rita Casa Real Cabernet Sauvignon 2009-Chile
Para terminar a noite com chave de ouro,degustamos este ícone chileno,na boca se mostra muito complexo,como já era de se esperar,o melhor deste vinho é o fato dele ser um Cabernet Sauvignon complexo e com características europeias,não tem o peso nem a pimenta ou o aroma de goiabada tipicos de Cabernets chilenos,ele tem uma elegância e acidez perfeita,com certeza um vinho de terroir (conceito que remete a um espaço no qual está se desenvolvendo um conhecimento coletivo das interações entre o ambiente físico e biológico e as práticas enológicas aplicadas, proporcionando características distintas aos produtos originários deste espaço.)
Com certeza a equipe da vinícola Santa Rita esta tratando o vinho chileno com muita seriedade,pois este Cabernet Sauvignon é para mim,o melhor vinho chileno desta casta que já provei.
Lívia Novais,Eduardo Figueiredo e Cicero Mendes
Boa Degustação!!!
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quinta-feira, 14 de março de 2013
Os supertoscanos
O Supertoscano...
Você ja deve ter ouvido falar ,os fãs dos vinhos italianos tem o dever de experimenta-los:
(DOCG):A classificação mais alta para vinhos de qualidade,algumas regiões só possuem status de DOCG para certos vinhos.
(DOC) Classificação de qualidade equivalente à Appellation dÓrigine Contrôlle (AOC)Francesa
(IGT) Essa categoria esta no mesmo nivel do vin de pays francês.Muitos dos melhores vinhos italianos podem ser rotulados IGT,para evitar leis rigídas,como exemplo os supertoscano
(VDT) Vinho de mesa,abrange a maioria da produção italiana.
Você ja deve ter ouvido falar ,os fãs dos vinhos italianos tem o dever de experimenta-los:
Nos anos 80, deu-se início a febre dos supertoscanos quando produtores frustrados com as regras do DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita), procuram cepas alternativas para a criação de vinhos de qualidade. Assim, nasce uma nova linhagem de vinho de altíssimo nível e fora da legislação DOC.
Este vinhos foram rotulados IGT(Indicazione Geografica Tipica) ou VDT(Vino da Tavola), denominação criada para vinhos baratos. Porém, o título de regra pra vinhos baratos tornou-se paradoxal devido ao fato de terem tornado-se elitistas e, desde os anos 90, muitas Docs tradicionais foram modificadas e outras criadas, dando aos vinicultores mais liberdade na escolha das uvas o que acabou atribuindo o status de DOC(G). Muitos supertoscanos, porém, continuam sendo denominados IGT, e usando-se desta imagem acabaram adquirindo um preço alto .A mistura de uvas autóctones (uvas tipicas de uma região ou país) com uvas ditas internacionais faz a cabeça dos produtores mais modernos e são usadas para a produção de vinhos diferenciados e ousados, o que faz com que a arte do vinho saia da mesmice e dê passos interessantes para quem os cria e para quem ama degustá-los.Os supertoscanos são uma grande prova disso.
(DOCG):A classificação mais alta para vinhos de qualidade,algumas regiões só possuem status de DOCG para certos vinhos.
(DOC) Classificação de qualidade equivalente à Appellation dÓrigine Contrôlle (AOC)Francesa
(IGT) Essa categoria esta no mesmo nivel do vin de pays francês.Muitos dos melhores vinhos italianos podem ser rotulados IGT,para evitar leis rigídas,como exemplo os supertoscano
(VDT) Vinho de mesa,abrange a maioria da produção italiana.
Boa Degustação!!!
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terça-feira, 5 de março de 2013
Curiosidades do mundo do vinho
Oque você sabe,ja se perguntou,ou não fazia idéia do mundo dos vinhos...
Há um tempo atrás li sobre curiosidades do mundo do vinho e achei interessante montar um post mais rico e com curiosidades a mais.
Então vamos às curiosidades e o que você sabe sobre a bebida de Baco.
1 - O vinho pode ser mais antigo do que se consegue imaginar, algumas sementes de uvas cultivadas foram encontradas na Geórgia (na região do Cáucaso, Ásia) e datam de 7.000 a. C.
2 - Também no Egito antigo, nobres e sacerdotes usavam as uvas e há evidências do uso do vinho em rituais de mortes dos Deuses egípcios.
3 - Passagens na Bíblia, desde a embriaguez de Noé, até Jesus transformar água em vinho: "este é o meu sangue, que é derramado por vós”.
4 - Isto já foi falado no Blog lá no primeiro post, mas faz parte da mitologia. Já se perguntou quem é o Deus fanfarrão Baco? Dionísio para uns (romanos), Baco para outros (gregos), já que não se pode agradar os dois. A verdade é que Baco era o Deus do vinho e o comemorava em festas e orgias, verdadeiros bacanais, venerado pelas mulheres e em seu nome eram dadas verdadeiras festas do "balacobaco".
5 - Durante a Idade Média, o vinho era usado como analgésico e antisséptico.
7 - Porque brindamos?
O brinde teria se originado na Antiguidade durante os acordos de paz entre impérios beligerantes. O mediador do acordo deveria levantar-se, proclamar sua conclusão e
tomar o primeiro gole da bebida (normalmente vinho, a mais mística das bebidas) para mostrar que ela não estava envenenada e demonstrar, assim, a boa vontade entre as partes.
8 - A origem do nome sommelier (especialista na comercialização, depósito e orientação do vinho).
Somme /sommier-em provençal Saumalier
Responsável pelo transporte de carga comida e vinho, com o tempo estendeu-se o termo ao criado que arrumava a mesa e servia o vinho.
9 - Bouquet
Nome que se dá aos aromas terciários do vinho.
10 - Porque o carvalho?
Alta força.
Peso leve.
Maleabilidade.
Impermeabilidade à água ou ao vinho.
Além das trocas que acrescentam ao vinho aromas de especiarias, corpo e cremosidade (na fermentação e maturação).
11 - Nomes aos bois
Só é chamado de Champagne o vinho espumante com métodos e uvas especiais, originado na região de champanhe
O prosseco é o vinho originário da região do Vêneto, na Itália. Prosseco também é o nome da uva da qual o vinho é produzido.
Espumantes: os vinhos com fermentação e produção de CO2 por métodos Charmat e Champenoise (ou natural)
Frisantes - vinhos onde se acrescenta C02 de forma mecânica, como um refrigerante.
12 - Sommelier - responsável pelo serviço.
Enólogo - responsável pela fabricação
Viticultor - responsável pelo plantio da vinha.
Enófilo- estudante e apaixonado por vinho.
A inspiração para este post vem do blog sobre curiosidades http:// maisquecuriosidade.blogspot. com.br/
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Vinho Americano:
Da proibição ao julgamento em Paris (e até se tornarem os donos da bola)
Da proibição ao julgamento em Paris (e até se tornarem os donos da bola)
A proibição tornou ilegal a produção e venda de bebidas alcoólicas em 1919.Essa `experiência louvável` foi reflexo de várias forças históricas e culturais, mas obviamente desastrosa para para a indústria vinícola do país. Após esses 14 anos "secos" a proibição influenciou dramaticamente a relação dos EUA com o álcool.Seu legado é um complexo aparato legal que regulamenta sua comercialização.
Comercio Ilegal
Apesar dos esforços da polícia, burlava-se a proibição e eram proibidos e vendidos vinho, cerveja e destilados. Logo surgiram vários bares ilegais, cujo o fornecimento de bebidas estava em mãos de criminosos.(existe um bar em Nova York que mantém o mesmo lay out dos móveis e a mesma decoração da época da lei seca.. vi no Globo News estes dias).
Após a proibição
A 21ª emenda da Constituição revogou a Proibição. Hoje cada Estado é responsável por seu sistema de distribuição e comércio de álcool .Depois da tempestade ...vem a bonança!Hoje sabemos que os EUA deram - e muito bem dado - a volta por cima. Se a produção de vinho norte americana tinha algo para mostrar,e então mostraram com eficácia e um exemplo disso foi o retratado no famoso filme Julgamento de Paris (Bottle Shock, Estados Unidos, 2008, dirigido por Randall Miller).Os amantes do vinho certamente já ouviram falar sobre a famosa degustação às cegas organizada em 24 de maio de 1976, na capital francesa, pelo crítico inglês Steven Spurrier, que deu fama e reconhecimento internacional aos tintos e brancos da Califórnia. Os tintos e brancos americanos, elaborados respectivamente com as castas Cabernet Sauvignon e Chardonnay, bateram os melhores Bordeaux tintos (em geral um blend de Cabernet Sauvignon e Merlot e, às vezes, algum Cabernet Franc) e os melhores Borgonhas brancos (feitos apenas de Chardonnay). O evento entrou para a história como a primeira grande evidência de que países do Novo Mundo podiam fazer vinhos tão bons ou melhores do que os franceses, os reis do Velho Mundo vínico.Os vinhos americanos ganharam com espantosa vitória, dando credibilidade e mostrando que o novo mundo, pode sim, competir com o velho mundo em gênero e castas .EUA mostra sua cara e seu gostoCom o fim da proibição, não restava muito da renomada indústria vinícula americana: muitas empresas haviam fechado e faltavam equipamentos e enólogos preparados. Porém, um grupo liderado pela Beaulieu Vineyards e pelo vinicultor André Tchelitscheff deu início a recuperação deste campo, influenciando uma nova geração de enólogos californianos e estabelecendo, assim, um novo cenário mundial.Nomes aos boisSurgem assim os nomes que iriam criar a mágica que hoje conhecemos dos vinhos americanos. São eles:
André Tchelischeff (1901-94)Nascido na Rússia e formado na França, o enológo foi quem renovou a vinícula da Beaulieu Vineyards do Vale do Napa.Martin Ray (1905-76)Martin Ray comprou a vinícula de Paul Masson em 1936,vendeu-a à Seagram em 1943 e estabeleceu seus próprios vinhedos no monte Edén, contrariando a lei vinícula sobre varietais 25% de outras uvas. Ele insistia em 100%, além de ir contra o uso de aditivos e outros concentrados químicos.Robert Mondavi (1913-2008)Sua familia é de tradição em vinicultura, porém Mondavi percebeu, na Europa, que era preciso melhorar a qualidade de toda a Califórnia para que os vinhos pudessem competir e passou a produzir os vinhos mais sofisticados,sendo um dos nomes mais fortes na indústria vinícula dos EUA no mundo.Generoso,compartilhou e ensinou sobre suas técnicas a muitos e defendeu a responsabilidade da educação e qualidade de vida com o uso do vinho.Warren Winiarski (1928-)Cientista político de Chicago, mudou-se para a California e passou a ser assistente de adega de Mondavi. Mais tarde adquiriu vinhedos e seu Cabernet Sauvignon derrotou celébres concorrentes na já famosa degustação parisiense acima mencionada.Paul Draper (1936-)Seu feito foi duplo: criou um vinho americano clássico com o longevo Monte Bello Cabernet Sauvignon e comprovou que a emblemática Zinfandel pode ser mais que uma uva rústica e corpulenta, dando-lhe um lugar de destaque entre as tintas desejadas do mundo.Randall Grahm (1953-)É o mais original e criativo dos enólogos americanos. À frente de Bonny Doon Vineyard, em Santa Cruz,, ele se concentrou nas uvas mediterrâneas do Rhone e também focou na menos célebre Riesling, revolucionando o mercado com seus diferentes vinhos.Agora que já sabem um pouco sobre esta indústria tão inovadora e que venceu uma luta de leis, perdas e chegaram vitoriosos os vinhos americanos, merecem e muito um espaço na adega de cada degustador que se preze...Boa Degustação!!!
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